segunda-feira, 25 de junho de 2012

FIGUEIRA C. RODRIGO - PONTE SEQUEIROS 2012

A ponte Sequeiros, sobre o rio Côa, é parte integrante do meu ideário de btt.
Foi nos (primeiros) passeios organizados pelo IPG - Instituto Politécnico da Guarda, através do Centro de Treino e Animação Desportiva que conheci a ponte Sequeiros.
Nessas voltas saíamos da Guarda a pedalar, almoçávamos na área envolvente da ponte e regressávamos, ao fim da tarde, de autocarro. Pelo meio havia uns banhos no rio e muito convívio.
Em 2010 o Pirry organizou por lá um "comerete" e um "beberete" para a rapaziada do pedal.
Eu, para ir ao encontro do pessoal, passei a sair de Figueira.
Até Almeida tomava o trilho da Transportugal (pela quinta do Cardo). Em Almeida entrava no trilho da GR 22 até Castelo Mendo. Em Castelo Mendo descia até bem perto do rio Côa, subindo, depois até ao Paraisal (anexa da freguesia de Castelo Mendo), por onde descia até ao rio Noémi, subindo depois até Porto de Ovelha onde, pela margem esquerda do rio Côa, progredia até encontrar a Ponte de Sequeiros.
Nesta volta tive por companhia o Tó Condesso.

Em 2011, foi ligeiramente diferente.
Saímos de Figueira C. Rodrigo em direcção às termas da Fonte Santa, pela margem direita do rio Côa, com passagem por Vilar Torpim e Reigada, progredindo, depois, até Almeida, Vale da Mula, S. Pedro do Rio Seco, Castelo Bom, Freineda Gare, por onde descemos em direcção ao rio Coa (GR 22), Paraisal ... 
Percorrendo cerca de 74 Km e uns ... valentes banhos nas águas do Côa, bem junto à ponte, seguidos de um belo repasto na área envolvente do rio.
Na edição de 2011 tive por companhia, para além do Condesso,  o Luís Santos.

Este ano, aparentemente, estavam reunidas todas as condições para ser mais uma daquelas voltinhas para mais tarde recordar, só que o pessoal vindo da Guarda e que organizou a volta (Guarda Unida) pregou-nos uma (uma não mas sim duas) grande partida:
Resolveu ir apenas até à Miuzela, onde serviu o almoço na Associação Casa da Cultura local, isto para além de ter chegado bem mais cedo do que nas edições anteriores.

O percurso deste ano foi idêntico ao do ano passado até Porto de Ovelha, de onde seguimos directamente, por alcatrão, até à Miuzela do Coa, onde já estava o pessoal vindo da Guarda.

Este ano saiu numeroso grupo de Figueira:

Carlos Gonçalves
Luis Santos
Pedro Alcides
Carlos Russo
Pedro Tondela
Hélio (vindo de Pinhel e que, ultimamente se tem juntado ao pessoal)
Tó Condesso (que se juntou ao pessoal em Almeida)

Pelas 8,00 horas saímos de Figueira, pela E.N. 221 (Figueira - Almeida) até á Zona industrial, onde flectimos a sul, prosseguindo em direcção a Vilar Torpim, Reigada, termas da Fonte Santa, Almeida.
Em Almeida paragem para café.
Até Vale da Mula por asfalto e dali até S. Pedro do Rio Seco por largo estradão. Nova paragem em Castelo Bom na "Lurdes" para uma bebida fresca, seguindo-se a descida até ao Côa.
Depois de transposto o Côa (este ano a seco) recebi um telefonema do Pirry informando que deveríamos ir directos à Miuzela, pelo que houve necessidade de alterar o track. Assim, de Porto de Ovelha até à Miuzela do Coa fomos por alcatrão.
Os banhos no rio, junto à Ponte de Sequeiros, ficaram reservados para outra ocasião!...

(Na "Lurdes" em Castelo Novo)


(Onde o "Ninja" aproveitou para fazer umas habilidades)


(Atravessando o Noémi)

Resumo do dia:
Distancia percorrida: +/- 72 Km
Em 5,25 Horas das quais 1,08 H parados.
Velocidade média (em movimento) 17 Km/h
Acumulado ascendente: 1270 m
Acumulado descendente: 1189 m

Gráfico de altimetria:













Pode visualizar ou descarregar o TRACK aqui

segunda-feira, 18 de junho de 2012

GR 14.1 (Figueira C. Rodrigo - Saucelle - Figueira C. Rodrigo)

Ontem foi dia de mais uma voltinha "domingueira"
E que volta!

Resumo do dia:

+/- 99 Km
Em 10,45 Horas, das quais
6,48 horas em movimento
3,56 horas parados
Velocidade média: 9 Km/h
Velocidade média (em movimento) 14 Km/h
Acumulado ascendente: 2028 m
Acumulado descendente: 2015 m


Os "carunchos" do dia foram:

Carlos Gonçalves
Carlos Russo
João Pedro Quadrado
Pedro Tondela
Luís Santos (Chapeiro)
Pedro Alcides Lopes
David Paredes
Tó Bastos
Tiago Pena
Hélio (recruta, que veio propositadamente de Pinhel para nos acompanhar)

Gráfico de Altimetria:













Nota: O gráfico foi efectuado depois de editado o percurso.


Não me vou alongar muito na descrição deste percurso pois já manifestei aqui a minha opinião.
Este ano foi efectuado pela 2.ª vez e pela 2.ª vez foi feito em circulo, isto é, iniciámos e terminámos em Figueira de Castelo Rodrigo.
Como tínhamos cerca de 100 Km para percorrer decidimos fazer por alcatrão Figueira C. Rodrigo - Almofala - Escarigo - La Bouza - Puerto Seguro (*/- 24 Km).
Foi um pouco antes de Puerto Seguro que largámos o alcatrão acertámos com as marcações da GR 14.1.
A "Puente de los Franceses" era novidade absoluta para alguns dos intervenientes nesta aventura.
Em San Felices de los Gallegos (que se chamava São Félix dos Galegos e foi pertencente a Portugal desde 1297, pelo Tratado de Alcanizes, assinado pelo Rei D. Dinis, até 1476) o grupo dividiu-se: O Luís encaminhou os "maçaricos" para o Museu do Azeite enquanto os "veteranos" aguardavam na "Plaza Mayor" bem junto à Igreja matriz, onde efectuei breve visita e, devo dizer, não dei o tempo por mal empregue.
Logo após San Felices o 1.º furo do dia, que foi na roda de trás da minha montada.

(Paragem técnica em Almofala, para o café matinal)


(Antes de Escarigo provocamos um pequeno tumulto - Foto do Bastos)


(Descida para a Ponte dos Franceses - Foto do Bastos)

(Descendo em direcção à Ponte dos Franceses)



(Na Ponte dos Franceses)


(Na Ponte dos Franceses)

(Apreciando os peixinhos!...)

(No Museu do Azeite em San Felices de los Gallegos - foto do Bastos)


 (Em San Felices, na Plaza Mayor, junto à Igreja Matriz - Foto do Bastos)


 (A primeira paragem forçada - foto do Bastos)


Em Ahigal de los Aceiteros paragem técnica para reabastecimento de líquidos (água), num fontanário local.



 
E onde o pessoal aproveitou para se divertir um pouco, como demonstram as imagens que se seguem.










Alguns, senão mesmo todos, aproveitaram para repetir:








(Este cão foi o único que não repetiu!!!)



Até Sobradillo foi sempre por largo estradão não havendo nada de relevante a mencionar.




(O Pedro Alcides abrindo uma portaleira, bem conhecida da maioria dos participantes)

Contrariamente ao habitual desta vez esta foi a única portaleira que encontrámos fechada.




(À entrada de Sobradillo)


Em Sobradillo mais um momento alto da GR 14.1: Aviámos uns "pinchos" e uma "tortilla", bem regados com umas "bejecas", num café local. Não deixem de visitar este estabelecimento (É o que está do outro lado do restaurante, a poente da igreja). Entrem e saberão porquê.
Apesar de algumas dificuldades de comunicação!...


 (Reparem no que o Luís fez para meter conversa com a dona do cachorrinho!!!...)


(Aviando uns "pinchos" em Sobradillo)


(Belo pormenor da Tortilla!... - foto do Bastos)


(Saindo de Sobradillo)






(Primeiro furo (que foi "trilhadela"), seguido de queda, do Bastos.


(Com Hinojosa de Duero ao fundo)

Quando chegamos a Hinojosa de Duero, normalmente prosseguimos até La Fregeneda pela GR 14. Ontem, após breve conferência, decidimos seguir a GR 14.1 até ao seu terminus - barragem de Saucelle, sobre o rio Douro.
E que trilho nós descobrimos!...
Trilho extremamente técnico, com cerca de 6 Km de acentuada inclinação, onde se verificou um pouco de tudo. Quedas, furos, trilhadelas e, sobretudo, uma grande praga de carraças.
A primeira vitima de furo foi o Pedro Alcides, seguindo-se-lhe o Tó Bastos, com mais uma trilhadela na roda de trás.
O Tiago Pena fez um rasgo no pneu, pelo que houve necessidade de remediar a situação com um pequeno "machão".
Pelo meio muitas, mas mesmo muitas carraças!
O Hélio também sujou o equipamento.

 (O Pedro Alcides submetendo-se a trabalho extra)





(O miradouro do Penedo Durão ao longe)


(Pormenor da descida que nos levaria até à Barragem de Saucelle)



(Aproximação à barragem de Saucelle)

(Em direcção a Portugal, com o Penedo Durão bem lá no cimo)


Seguiram-se 18 de Km de suplicio, até Barca de Alva, sempre com vento extremamente forte, que soprava de frente, transformando as descidas numa coisa muito parecida com subidas.


(Momento de pausa junto à E.N. 221, antes de Barca de Alva)

Em Barca de Alva mais uma "paragem técnica" no "Cantinho da Cepa Torta" para reposição de líquidos.
Aqui o Tó Bastos deu por terminado o empeno. Ficou com a esposa e o filho. 
Os restantes prosseguiram até Figueira, com  mais uma "paragem técnica" em Escalhão.


(Penando em direcção a Escalhão!... - foto do Bastos)


(Passagem pela ponte romana, sobre a Ribeira de Aguiar, junto a Escalhão)


Volta do mais espectacular que já efectuei. Camaradagem e companheirismo do mais puro que há. O empeno terminou por volta das 18,30 horas, no café Marofa (Zé do Canto para os amigos), onde tínhamos à nossa espera um belo petisco (febras e moelas em dose q.b., como só a D. Zéfa sabe preparar!) bem regadas com umas minis (Sagres, claro).


 (O grupo, no penedo da descida para a Ponte dos Franceses)


Pediram-nos para lançar o alerta seguinte:
Desapareceu na E.N. 221, no troço entre Barca de Alva e Escalhão, o Dr. Pedro Alcides Lopes. À data vestia equipamento de ciclismo, multicolor, mas onde predominava a cor preta, vermelha e branca e fazia-se deslocar em bicicleta apropriada à pratica do btt de marca CANNONDALE, de cor branca e verde, de suspensão total. Dão-se alvissaras a quem souber do seu paradeiro.


Pode visualizar ou descarregar o TRACK aqui.
Galeria de imagens do Bastos pode ser visualizada aqui

Nota: Quem tiver fotos do passeio agradecia que me contactasse através dos meios normais, para criar a galeria de Imagens.