sexta-feira, 26 de julho de 2013

CONVERSAS DE SURDOS!



Imaginem, ontem, cinco “surdos” numa mesa de café, pelo início da tarde, depois do almoço.

Diz Um: - Hoje tenho que ir à Guarda saber dumas pastilhas p/ os travões da minha bike.
-De que marca?
- Sei lá! São como estes (e mostra uma pastilha bem usada).
- E se fossemos de bike?
- Uí! Eu não posso, tenho umas coisas a tratar.
- Eu também não, trabalho até às 6,00 horas (18,00 h).
- E tu?
- Eh pá eu ainda não estou de férias! Só a partir do dia 1 de Agosto…
- Afinal a que horas saímos?
Todos ignoram a pergunta.
- Bem como ninguém diz nada fica confirmado. Saímos por volta das 6,00 horas (da tarde).
- E se fossemos lá cima à cidade (da Guarda), ao Sardinha, a aviar umas bifanas?
- Eh pá lá cima é capaz de ser muito! Para quê massacrar as pernas… porque não ficamos pela Estação (Gare)?
 Segue-se um telefonema para outro “surdo” que, por certo, andaria por Vilar Formoso e fica logo confirmado o ponto de encontro.
O certo é que por volta das 18,00 horas os cinco “surdos” equipados a rigor, artilhados de material de visão nocturna, GPS, máquina fotográfica e sabe-se lá que mais, se fazem à estrada, em direcção à Guarda, pela EN 221, a fim de aviar umas bifanas ... sabe-se lá onde.
Até ao rio Côa nada de relevante a assinalar.
Mas assim que começam a trepar um deles, de imediato, acusou o esforço do dia anterior. Definitivamente não estava nos seus melhores dias. E logo um flanqueador!
Só a custo e muita insistência o conseguiram levar até ao cruzamento\rotunda da EN 16, bem junto da união da A25 com a A23, já nas proximidades da Guarda.
Mas como o grupo de Figueira estava muito, mas mesmo muito atrasado, o “surdo”, vindo de Vilar Formoso pela EN 16 foi ao encontro dos restantes, que viria a interceptar nas proximidades da Rapoula.
O “flanqueador” é que não esteve para bifanas. No cruzamento\rotunda da EN 16 com a EN 221 virou para a EN 16, em direcção a Almeida…
Os restantes só pararam no “Forninho da Estação – Pastelaria e Pão Quente, Lda.” mesmo em frente à antiga fábrica de montagem da “RENAULT”, onde aviaram, cada um deles, duas bifanas, coca-colas em dose dupla. Imperiais para alguns, bolas de Berlim para outros. Houve, ainda quem aviasse pasteis de nata, pão com chouriço, etc., etc.
No final do repasto cafés para todos.
Valeu bem a pena a visita. Por 3,00 € servem-lhe a bifana e uma bebida “a copo”.
Depois de barriguinha cheia ei-los de volta, em velocidade cruzeiro.
Uma hora e quarenta e cinco minutos foi de quanto precisaram para ligar a Guarda a Figueira de Castelo Rodrigo. 

Já agora os “surdos” foram:
- Carlos Russo “Ninja”;
- Pedro Tondela,
- Carlos Gonçalves;
- Luís Santos (Chapeiro);
- Tó Condesso;
- Pedro Nunes (alemão)


A noite só terminou depois de uma breve paragem no “XP”, onde chegaram por volta das 00,30 horas, para exercícios de "descompressão" e "arrefecimento".

Venham mais como esta.

A fotoreportagem:


(Na ponte sobre o rio coa)

 (Na Ribeira das Cabras, nas proximidades de Pinhel)





(As tão almejadas bifanas, do Forninho)





 (A minha "fininha", pronta para mais uma nocturna)

(Saindo de Figueira - Quinta do Souto)

 (EN 221 - Quinta do Souto)


Resumo da noite:

109 Km (F.C. Rodrigo\Guarda (gare)\F.C. Rodrigo)
Subida: 1673 m
Descida: 1668 m
Velocidade média (em movimento) 22 Km


Grafico de Altimetria:



Sem comentários:

Enviar um comentário